Sociologia do Corpo
Objetivo
Criar brincadeiras que incentivem a parte de interação entre os participantes, de modo que todos possam tanto participar, como experimentar diferentes sensações e emoções, despertando o lado lúdico e também o infantil, muitas vezes esquecido pelos adultos. São brincadeiras criadas ou modificadas pelos acadêmicos do 1° período do curso de educação física bacharel da Unimontes. Uma experiência de laboratório, onde poderemos observar o resultado das mesmas e ver se poderão ser aplicadas ou não futuramente em situações específicas.
Introdução
Brinquedos, jogos e brincadeiras tradicionais entre as crianças brasileiras têm origens surpreendentes. Vem tanto dos povos que deram origem à nossa civilização ( o índio, o branco, o negro), como até mesmo do longínquo Oriente. Atualmente, no mundo cada vez mais urbanizado, industrializado e informatizado, a tendência é que muitas das brincadeiras tradicionais percam espaço nas preferências infantis. Mesmo assim, jogos e brinquedos como peteca, amarelinha, a ciranda, a pica e a cama de gato têm valor cultural inestimável, e o lugar dessas brincadeiras no folclore já está garantido. Podemos citar Guimarães Rosa em sua novela “Miguilim”, onde o autor traz essa visão de brinquedos e brincadeiras e suas várias formas de apropriação tanto por crianças como por adultos. Miguilim, reforça a ideia dessas raízes e sua importância nas diversas fases de nossas vidas, e nos faz pensar na existência desses brincares naturalmente em nossas ações desde que nascemos, sejam elas no tempo e espaço de cada experiência e momentos de nossas vidas. A brincadeira é o exercício físico mais completo de todos, é através dela que agregamos valores e virtudes à nossa vida. E essa falta de valorização do brincar, contribuiu para a realidade que vivemos hoje: as brincadeiras estão entrando em extinção. Brincar é um momento sagrado. Mais uma vez podemos citar “Miguilim” no