sociologia da religião

Introdução:
Neste artigo buscaremos compreender como Peter Berger apresenta após um diagnóstico da situação das religiões na sociedade ocidental moderna, defendendo a tese de que os processos infra estruturais concretos desta sociedade trouxeram como reflexo a “secularização” que nos tempos atuais se torna cada vez mais visível e assustador em nosso meio.
Capitulo I
Observar as ideias de Berger é perceber que que ele vem nos informar que nos vivemos num mundo intensamente mais religioso que antes, o impulso religioso foi o que motivou os homens a aderirem à religião de forma intensa, por isso ele sustenta a ideia que mostra e vem nos dizer que embora não seja possível determinar com precisão como será o futuro dos diversos movimentos religiosos, Berger sustenta que não há razão para pensar que o mundo do século XXI será menos religioso do que o mundo anterior. Essa modo de ver o futuro levou as religiões a operarem com a lógica de mercado, o que implicou na necessidade de adaptação de seus ritos e crenças, de forma a atender a demanda das consciências individuais. Durkheim, nos mostra a importância de observar as noções que fundamentam a natureza da realidade social como realidade objetiva. Já Weber pede a atenção aos significados subjetivos dessa mesma sociedade. De alguma maneira, tem-se aqui, então, uma proposta de conciliação da teoria de Weber com a de Durkheim, na medida em que Berger consideram o duplo caráter da sociedade em termos de facticidade, essa relação que se refere a condição do individuo relacionada ao mundo, de forma objetiva e significado subjetivo, principio que sustenta a principal questão investigada pelos autores no qual serve de referencias para sua reflexão, que é a de “saber como é possível que significados subjetivos se tornem facticidades objetivas” (BERGER, 1973, p. 34). No que se refere ao caráter objetivo da sociedade, os autores consideram como fundamentais os processos de institucionalização, que diz respeito à