Socialização e grupos sociais
A socialização é um processo que consiste em repassar costumes e regras pertencentes a determinadas sociedades, comunidades ou grupos sociais para seus membros correspondentes. É por meio dela que se adquire a identidade, por exemplo, a criança, primeiramente, a fim de aprender a comportar-se em sociedade, precisa descobrir como é essa sociedade. É um processo contínuo, não sendo perfeito e muito menos podendo ser completo, pois nunca se dá por terminado.
Esse processo integrativo social inicia-se após o nascimento, sendo feito geralmente, a priori pela família e, complementado posteriormente, pelos agentes próximos da escola, dos meios de comunicação em massa e dos grupos de referência que correspondem a bandas de música, atores, atletas ou outras personagens.
Existem dois tipos de socialização: a primária e a secundária. A socialização primária ocorre na infância e processa-se por meio da interiorização e aprendizagem das regras, valores, linguagem e modelos comportamentais referentes a determinado grupo ou sociedade. O primeiro tipo de socialização é de extrema importância para o indivíduo, pois vai determinar modos de agir que influenciarão o processo seguinte de socialização, repercutindo por toda a vida.
A socialização secundária é aquela responsável por inserir um indivíduo já socializado a um novo contexto da sua sociedade, seja na faculdade, no ambiente de trabalho ou em um novo grupo social, existindo a assimilação das prováveis expectativas criadas por esse grupo social a respeito do desempenho deste indivíduo, assim como existe a aprendizagem ao assumir novos papéis em determinado setor e ao lidar nas várias situações nunca antes vividas.
Para a interiorização da cultura do grupo a que determinado indivíduo pertence ou deseja pertencer é comum que haja a utilização de mecanismos de socialização, sendo principais os seguintes: aprendizagem, por meio da qual são incutidos na pessoa os valores e as regras sociais consideradas corretas;