social

CURSO – SERVIÇO SOCIAL
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS DO
SERVIÇO SOCIAL II

CASTRO – ABRIL- 2014.
Movimento de Reconceituação para o Assistente Social
No final da década de 50 e no inicio da década de 60 houve uma crise no capitalismo a qual foi marcada pela internacionalização da economia e pelo fortalecimento do setor privado e do capital internacional. Concluiu-se que no período da Ditadura Militar surgiu-se a necessidade da reconceituação do Serviço Social. Houve um amplo questionamento e reflexões críticas da profissão. O povo estava insatisfeito, realizavam mobilizações devido à desigualdade de classe e as questões sociais em face ao acúmulo do capitalismo, movimento marcado pela perspectiva de rompimento com o denominado Serviço Social Tradicional o qual era condizente com as situações e opressões do momento.
Houve uma mudança na postura e pensamento em relação ao profissional Assistente Social, rompeu a ideia do assistencialismo que anteriormente era confundido com caridade em especial da igreja católica, formada por moças benfeitoras e caridosas, passou a ser mais técnica, capacitando os indivíduos e legitimando a profissão, ensinando o indivíduo a caminhar com suas próprias atitudes. Esse movimento de reconceituação profissional denominado de erosão do Serviço Social Tradicional surge, como um evento global contra a estrutura capitalista excludente, controladora e exploradora.
Os primeiros passos deste movimento foram baseados nas teorias das bases desenvolvimentistas e reconheciam que sua teoria era fraca quanto à compreensão da dinâmica social, das relações de classes, dos grupos sociais e instituições. A implantação da política de países na América Latina revelou uma situação subdesenvolvida: baixo índice de renda da população, ausência de índice de infraestruturas de saneamento e alto índice de analfabetos. O que provou que isto não era apenas um assunto para economistas