sobrevivente de abuso
“Comecei lendo livros. Depois, conversei com terapeutas especializados em abuso sexual”, recorda. “Pedi a eles que verificassem com seus pacientes se estes estavam dispostos a me contar suas histórias.” Sylvia chama essas pessoas de “sobreviventes”. Atualmente em turnê pelo Brasil para divulgar um livro de outra série, “Um toque de vermelho”, a autora esteve na Bienal do Livro do Rio neste sábado (7). Participa ainda de eventos em outras quatro cidades do país (veja serviço abaixo).
O par central de “Crossfire” é formado pelo jovem Gideon Cross, descrito como “inteligente, bem-sucedido, rico e muito lindo”, e pela jovem Eva Tramell. Protagonizam cenas de sexo suficientemente ousadas e frequentes para render comparação com a trilogia da “concorrente” E L James, de “Cinquenta tons de cinza”.
Parecendo bem-humorada e rindo bastante, Sylvia diz entender a comparação, que justifica matematicamente: “Nossas séries venderam milhões e milhões de cópias”. Mas afirma entender que, como escritora, as duas sejam mesmo diferentesLeia, a seguir, os principais trechos da conversa:
G1 – Seus leitores pedem conselhos eróticos a você?
Sylvia Day – Oh, sim! E eu devolvo dizendo que este não é meu departamento (risos). Às vezes, me contam histórias verdadeiras sobre as experiências que tiveram, e eu digo: “Espera, espera, isso é informação em excesso! Eu apenas escrevo os livros (risos). Não sou terapeuta sexual, embora fique bastante feliz que você tenha se divertido (risos). Não preciso dos detalhes sobre como você se divertiu...”.