atendente
A violência sexual contra a mulher
Equipe : Nilcerlange,Cintia,Tamirys e Joelma
Assaré- Ce
2014
Introdução
A violência contra a mulher assume várias formas que se inter-relacionam e as afetam. As mulheres que são vitimas da violência sexual sofre uma série de problemas de saúde, e sua capacidade de participar da vida pública diminuí.
As raízes da violência decorrem da discriminação persistente contra as mulheres.
Desenvolvimento
De acordo com a Organização das Nações Unidas “(…) uma em cada três mulheres é maltratada e coagida a manter relações sexuais, ou submetida a outros abusos. Entre 30% e 60% das mulheres que já tiveram um parceiro sofreram alguma vez violência sexual por parte do companheiro, e 48% das meninas e jovens com idades entre 10 e 24 anos afirmam ter tido suas primeiras relações sexuais sob coação”. Pacientes que sobrevivem aos traumas físicos ou psicológicos gerados por abuso sexual não merecem ser chamadas de vítimas e sim de sobreviventes, segundo o médico Jefferson Drezett, um dos maiores estudiosos brasileiros nesta área. O pior também é que apenas 13% das mulheres que chegam ao IML- (Instituto Médico Legal ) conseguem prova material do estupro. Entre 28% a 60% das mulheres poderão desenvolver DST (doença sexualmente transmissível). Já o risco de infecção de HIV gira em torno de 0,8% a 2,7%, segundo literatura especializada. Tal risco é duas vezes maior em gestantes. É importante haver a quimioprofilaxia para infecção de HIV, nos casos elegíveis e corretamente indicados. Outras DST, assim como as hepatites B e C, também requerem acompanhamento médico. Dados trágicos incluem também uma possível gravidez por violência sexual, já que metade das mulheres estupradas está no período fértil. A estimativa da taxa de gravidez por violência sexual tem uma incidência de 1% a 5%. Só nos EUA, há cerca de 32 mil gestações anuais por violência sexual.