Sobre os Analíticos de Aristóteles
História da Filosofia Antiga
Bruno Mendes Dal Piccolo – 1º período – Turma U
Sobre os Analíticos de Aristóteles.
Aristóteles de Estagira viveu no período da hegemonia macedônica, e durante sua juventude, mudou-se para Atenas onde frequentou a academia de Platão. Teria sido o aluno mais brilhante, e permaneceu na instituição por cerca de vinte anos. O filósofo desenvolveu importantes estudos nos campos da metafísica, ética, política, lógica e física. O pensamento Aristotélico, de forma genérica, pode ser considerado empírico, ou seja, baseado na experiência, opondo-se ao idealismo Platônico. Já na antiguidade, Aristóteles era autoridade reconhecida em lógica, e manteve essa posição durante toda a idade média.
Os Analíticos são textos de Aristóteles que foram, na maior parte das interpretações e traduções, divididos em Analíticos Anteriores e Analíticos Posteriores, sendo cada uma das partes subdividida em dois livros. Os escritos representam respectivamente o terceiro e o quarto livro do Órganon. O sistema apresentado na obra marca o início da lógica formal.
Aristóteles tem na obra como objeto de estudo os silogismos, que seriam de forma genérica uma conclusão deduzida a partir de premissas.
A partir de uma análise extensa, o filósofo equaciona o raciocínio lógico, defendendo a ideia que toda verdade deve ser coerente em si mesma, em todos seus aspectos. É necessária a delineação de alguns conceitos-chave para compreender com mais clareza a contribuição do filósofo para a lógica. O Livro Um dos Analíticos Anteriores compreende 46 capítulos onde o filósofo discorre sobre as premissas e suas conversões; as estruturas, figuras e formas de silogismos e soluções provenientes.
Silogismo é uma locução em que, uma vez que certas suposições sejam feitas (premissas), algo distinto delas se segue necessariamente devido à mera presença de tais suposições. Ou seja, por causa das premissas, resulta certa conclusão. As premissas