Sobre Instrumentalidade
Yolanda Guerra (2007) afirma que “a instrumentalidade no exercício profissional refere-se” “a uma determinada capacidade ou propriedade constitutiva da profissão, construída e reconstruída no processo sócio histórico”, e para atingir esses objetivos se faz necessário o uso de instrumentos. Já estes instrumentos referem-se aos mecanismos necessários próprios à execução das finalidades da profissão. Esta distinção feita por Guerra explica o que a instrumentalidade trata-se da essência da profissão sua composição objetiva e subjetiva na implementação e intervenção na Questão Social. Por isso a instrumentalidade não se resume nos recursos operativos (instrumentos) da profissão.
2 – O que significa dizer que a instrumentalidade é uma condição concreta de reconhecimento social da profissão?
Ao menos dois fenômenos possibilitam esta afirmação, são eles, segundo Guerra (2007), a “propriedade sócio-histórica” e o “atendimento das demandas”. A capacidade que intervém no meio social como um todo, nas questões objetivas e subjetivas, nas relações interpessoais, assim, concretiza objetivos e modifica as relações social dentro do contexto que as demandas sociais estabelecem em cada momento histórico. Assim a instrumentalidade finda a profissão e suas atribuições sociais, possibilita ao profissional a intervenção necessária para modificar e transformar a realidade.
3 – Por que todo ato de trabalho requer instrumentalidade?
Guerra (2007) afirma que “todo trabalho social” possui instrumentalidade, quando o trabalho está diretamente relacionado com o processo de atendimento às necessidades materiais e espirituais dos homens (por isso trabalho social). Nesta condição o trabalho transforma a realidade e “reproduz material e socialmente a sociedade e com isso possibilita que “na medida em que os profissionais