Sobre ferro e pólvora
Aluno: Fabrício Varella de Almeida
Matrícula: 3014340054
Professor: Carly Machado
Curso: Ciências Sociais
Universidade: UFRRJ
Campus: Seropédica
Introdução: Uma história de amor
“A violência é, e sempre será a melhor forma de se transmitir uma mensagem, pois palavras possuem duplo sentido, podem ser distorcidas e não compreendidas, mas a violência... a violência é uma linguagem universal.” – Autor desconhecido
No trabalho a seguir busquei analisar o papel, as formas e o desejo de violência na sociedade suburbana carioca, observando suas diferentes aplicações e efeitos ma vida social. A partir dos dados coletados, que serão expostos e desenvolvidos ao longo do trabalho, pude perceber o quão vital para a sanidade social e a manutenção das instituições, a agressão de modo geral (e digo isso pois são muitos os seus tipos) se apresenta, demonstrando que, sem tal ritual, a sociedade atual entraria em colapso.
I. Desconstrução da agressão
Ainda na introdução, busquei dissertar sobre o conceito de violência, pois isto será útil no debate das questões que serão elaboradas e tratadas no decorrer do trabalho. Para começar, alguns dicionários poderiam definir a violência como “ato/ação de ferir/danificar um ser vivo ou objeto, causando danos físicos e/ou psicológicos”. A partir desta definição, pude perceber que a agressão não se prende apenas ao aspecto físico, mas também ao psicológico, social e etc. Logo, sendo mais de uma a forma de violência, mais de uma serão suas aplicações, classificações perante os indivíduos e as reações dos mesmos.
Além de falar sobre o conceito linguístico de violência, me senti na obrigação de tratar sobre a mitificação da violência. Como será visto a seguir, as pessoas se sentem obrigadas a parecer odiar a violência, independente de sua verdadeira opinião. Por causa disso, para que o trabalho pudesse ser feito, a agressão foi vista como fenômeno, não como um male, pois em