Babesia Canis
Foto de Phineas Gage identificada em 2009 na qual ele segura a barra de ferro que perfurou o seu cérebro.
Phineas Gage era supervisor de construção de uma ferroviária da Rutland e Burland Railroad, em Vermont, EUA.
Em 1848 de Setembro, como todos os dias, o jovem Phineas Gage, de 25 anos, saiu de casa para o trabalho. Pelas suas virtudes pessoais, o seu senso de responsabilidade, liderança, eficiência e companheirismo, tinha sido nomeado capataz de um grupo de trabalhadores responsáveis pela construção da via-férrea. A missão do grupo era explodir grandes rochas para permitir assim a colocação dos trilhos. Como de rotina, buracos de 30 centímetros eram feitos na pedra e posteriormente preenchidos com pólvora. Para empurrar a pólvora, Phineas utilizava uma barra de ferro de mais de um metro de comprimento e quase 3 centímetros de diâmetro.
Para seu azar, nesse dia ao empurrar a barra de ferro no interior do orifício uma faísca detonou a pólvora. A barra, lançada como um projéctil, atravessou a cabeça de Phineas. O ponto de impacto foi na bochecha, logo abaixo do osso zigomático. A barra perfurou depois a sua órbita empurrando o globo ocular para fora. Destruindo parte do cérebro, finalmente saiu pela região superior do crânio, tendo provocado assim um orifício de quase seis centímetros de diâmetro entre os ossos parietais e frontais. A barra foi parar a uns 20 metros, junto com fragmentos de osso e massa encefálica.
Gage perdeu a consciência imediatamente e começou a ter convulsões. Porém, ele recuperou a consciência momentos depois, e foi levado ao médico local, John Harlow que o socorreu. Incrivelmente, ele conseguia falar e caminhar. Ele perdeu muito sangue, mas depois de alguns problemas de infecção, ele não só sobreviveu à horrível lesão, como também recuperou bem fisicamente.
“Gage já não era Gage”
Salvo a perda do olho e a cicatriz, nada parecia indicar a gravidade do seu acidente. Sem problemas de memória,