Sistematização filosofia da ciência
O presente trabalho visa os pressupostos filosóficos da teoria da complexidade, começo então definindo o que é Filosofia. Segundo o dicionário Aurélio é o estudo que visa a ampliar incessantemente a compreensão da realidade, no sentido de apresentá-la na sua inteireza. Tem várias definições para o termo Filosofia, porém ela não é um corpo de doutrina, ou seja, não é um saber acabado, com um determinado conteúdo. Para Kant “não há filosofia que se possa aprender; só se pode aprender a filosofar”. Daí surge à questão como podemos filosofar, ou melhor, para que serve a filosofia?
Podemos dizer que ela surge no momento em que o pensar é posto em causa, tornando-se objeto de uma reflexão. Pois refletir é retomar o próprio pensamento, pensar o já pensado, voltar para si mesmo e colocar em questão o que já se conhece, exigindo que se opere uma reflexão em profundidade.
O problema não pode ser examinado de modo parcial, mas numa perspectiva de conjunto, relacionando o aspecto em questão com os demais aspectos do contexto em que está inserido. A maneira pela qual se faz rigorosamente essa reflexão varia também conforme as tendências históricas decorrentes da situação vivida pelos homens na sua ação sobre o mundo. A filosofia não tem uma utilidade imediata, ela reúne o pensamento fragmentado da ciência e o reconstrói na sua unidade. Ela desperta no homem a capacidade de construir o seu destino, proporcionando a liberdade em seu ser.
Descobrir a verdade é ter coragem de enfrentar as formas estagnadas do poder que tentam manter o status, é aceitar o desafio da mudança. Saber para transformar. (Maria Lúcia pg. 48)
Nascemos, crescemos e vivemos em um imenso mar de desconhecimento. O impulso a viver ou o instinto da vida nos ensina a navegar através deste mar incógnito. Quando achamos que as nossas rotas marítimas são conhecidas surgem tempestades inesperadas e incontroláveis de questionamentos, nos levando novamente a um mar desconhecido.
Dessa forma