1ª lei de mendel
O monge e cientista austríaco Gregor Mendel e suas descobertas, feitas por meio de experimentos com ervilhas, realizadas no próprio mosteiro onde vivia, foram extremamente importantes para que hoje conhecêssemos os genes e alguns dos mecanismos da hereditariedade. Suas experiências foram, também, muito significantes para a compreensão de algumas lacunas da Teoria da Evolução, proposta tempos antes.
O sucesso de seus experimentos consiste em um conjunto de fatores. Um deles foi a própria escolha do objeto de estudo: a ervilha Psim sativum: planta de fácil cultivo e ciclo de vida curto, com flores hermafroditas e que reproduzem por autofecundação, além de suas características contrastantes, sem intermediários: amarelas ou verdes; lisas ou rugosas; altas ou baixas; flores púrpuras ou brancas, dentre outras.
Além disso, o monge selecionou e fez a análise criteriosa, em separado, para cada par das sete características que identificou; considerou um número apreciável de indivíduos de várias gerações; e, para iniciar seus primeiros cruzamentos, teve o cuidado de escolher exemplares puros, observando-as por seis gerações resultantes da autofecundação, para confirmar se realmente só dariam origem a indivíduos semelhantes a ele e entre si.
Organismo utilizado
Para um geneticista, a escolha do organismo empregado como material de trabalho é fundamental. Deve ser de fácil cultivo, pouco exigente quanto à nutrição e ao espaço. Deve gerar um grande número de descendentes, para que os resultados obtidos tenham validade estatística. Deve alcançar a maturidade sexual rapidamente, para que o pesquisador possa observar várias gerações sucessivas, em um curto espaço de tempo.
Nos estudos de Genética, três materiais se tornaram famosos: as ervilhas-de-cheiro, as drosófilas e o fungo Neurospora.
As ervilhas-de-cheiro possuem as qualidades anteriormente assinaladas e uma