Sistemas embarcados
1. Introdução
Alguma vez você já se deu conta que o microondas de sua casa tem uma capacidade computacional maior do que tinha o projeto Apolo, que levou o homem a lua? Uma tendência que se observa é que cada vez mais inteligência será adicionada aos equipamentos do dia-a-dia. E ao contrário do que alguns filmes de ficção científica previam, como em “2001 – Uma odisséia no espaço” e seu supercomputador Hall, o controle, as decisões e o gerenciamento não serão concentrados em um único computador central, mas serão distribuídos entre todos os elementos de um ambiente. Embarcar inteligência em equipamentos é a tendência futura. Vejamos então o que são os sistemas embarcados.
2. O que são os sistemas embarcados?
Colocar capacidade computacional dentro de um circuito integrado, equipamento ou sistema. Esta é uma definição para o que é um sistema embarcado. Note que um sistema como este deve ser mais do que um simples computador. É um sistema completo e independente, mas preparado para realizar apenas uma determinada tarefa.
O usuário final não terá acesso ao programa que foi embutido no dispositivo, mas poderá interagir com o equipamento através de interfaces como teclados, displays, etc. desde que o sistema tenha sido projetado para tanto.
Voltando ao exemplo do forno de microondas, ao pressionar uma tecla como PIPOCA, um sistema interno deve saber ajustar a potência correta, selecionar e medir o tempo em que o forno deve ficar acionado e emitir um sinal quando a tarefa for concluída.
Para executar esta simples operação, o “cérebro” do forno deve receber sinais de sensores
(como o da porta, para saber se a mesma foi realmente fechada), fazer acionamento do equipamento de potência, calcular o tempo da operação, acionar o motor que fará a rotação do prato, permitir que o usuário interrompa a operação a qualquer tempo, atualizar o display, medir quanto tempo se passou desde o início da operação,etc. Ufa!
Diferente