Sistemas de recompensa: cargos e salários
Ao longo das décadas a área de Recursos humanos sofreu grandes e importantes transformações. Passou de ser apenas quem fazia os “pagamentos” e começou ter um papel estratégico dentro das organizações. Essa transformação foi mais intensa nos últimos 100 anos.
Com o aquecimento da economia e crescimento das empresas, gerir pessoas de forma amadora tornou-se cada vez mais difícil.
A necessidade da criação de políticas dentro das empresas, como recompensas, salários, benefícios, desenvolvimento, treinamento, foram essenciais para a estruturação de um bom desenvolvimento.
2. Contexto Histórico
2.1. Revolução Industrial: foi o processo que substituiu a produção artesanal pela produção fabril, principalmente pela introdução de máquinas a vapor. Teve início na Inglaterra por volta de 1730.
A revolução industrial mudou o processo artesanal para fabril, com ela vários avanços e também problemas gerados pela industrialização entre eles: jornada de trabalho excessiva, péssima condições de trabalho, crianças trabalhando, salários baixos ou até ausência deles.
Era um trabalho totalmente hierarquizado, centralizador e os empregados estavam condicionados aquela função sem possibilidade de ascender.
O lucro para os empregadores era mais importante do que seus empregados.
2. Sistemas de Remuneração
A lógica do sistema de remuneração envolve tanto fatores internos como externos. É preciso achar um equilíbrio. Alguns fatores são essenciais para a construção de um sistema de remuneração: estrutura organizacional, cultura, segmento de atuação, estratégia e o mercado que atuamos.
Dentro do Sistema de Remuneração há dois subsistemas que usamos para definir qual será adotado pela empresa: estratégica e tradicional.
2.1 Tradicional:
É baseada em cargos. Todos os cargos com os mesmos salários, somente reajustes legais, mesmos benefícios e contrato de trabalho