Sistemas de produção (Fordismo, Toyotismo e Taylorismo)
Fordismo, Taylorismo e Toyotismo são modelos de produção industrial, sendo que o Taylorismo se caracteriza por técnicas de administração voltadas à otimização de produção. O Fordismo e o Taylorismo foram muito aplicados desde o início do século XX até aproximadamente a década de 1970. A partir daí o Toyotismo começa a ganhar espaço nos modelos de produção industrial.
Pré-Produção em Massa Nos Tempos Modernos, as pessoas saíam do lar para serem condicionadas ao trabalho das fábricas. O tempo de trabalho, ao invés do sol como no período medieval, era mensurado pelo relógio em horas. Esse período era marcado pela transição entre o trabalho artesanal e o industrial. Os produtos eram feitos manualmente com auxílio da máquina.
O processo de industrialização foi mais evidente na Inglaterra com a Revolução Industrial. A primeira fase dessa revolução foi marcada pelo aparecimento da máquina a vapor e pela criação das cooperativas como recusa dos trabalhadores em se tornar proletários, pois os donos de fábricas buscavam aumentar seus lucros reduzindo as despesas, fosse por via de implementação tecnológica ou exploração dos operários, com longas jornadas de trabalho em locais periculosos, insalubres, com remuneração irrisória. Émile Zola, em Germinal (1881), retrata bem essa época, descrevendo a sujeira, a magreza das pessoas e os problemas financeiros.
Em nome da necessidade de aumentar a produtividade, foi introduzida a máquina a vapor para dentro das fábricas, substituindo muitas vezes a mão de obra operária. Insatisfeitos com as condições de trabalhos e com a baixa qualidade de vida, os operários promoviam greves na esperança de que "o exército negro, vingador, que germinava lentamente nos sulcos da terra" (Zola, 1881) brotasse a justiça no solo ingrato.
PRODUÇÃO EM MASSA: O MODELO FORDISTA-TAYLORISTA
F.W. Taylor
Na Segunda Revolução Industrial houve a introdução de outras tecnologias para aperfeiçoar a produção de energia sem ser a vapor -