Sistemas de ação social
O autor teve grande influência nas abordagens institucionalistas e contribuiu para uma teoria das instituições, onde considera que as influências na conduta dos indivíduos partem de normas e padrões socioculturais. A instituição, para o autor, é a expressão de um fenômeno moral onde há um sistema de normas fundado em valores comuns a todos os membros de uma dada sociedade. Ela é, portanto, uma expressão de valores que tem como função a regulação da ação na tentativa de aderi-la aos valores comuns da comunidade. O chamado sistema de normas consiste em elementos culturais incorporados pelos indivíduos, o que leva a integração destes.
A teoria Parsoniana de Sistemas Sociais é muito mais abstrata do que empírica, pois Parsons se dedica ao estudo subjetivo da ação dos atores sociais. A partir daí nasce a Teoria Geral da Ação Humana, onde todos os elementos sociais e culturais estão integrados. Essa análise mostra a relação do agente (indivíduo ou coletivo de indivíduos) com a instituição onde está inserido.
Importante destacar a conceituação dada pelas autoras Tânia Quintaneiro e Márcia Gardênia sobre o que vem a ser ação, definindo-a como uma “iniciativa que provoca algum tipo de mudança numa situação, composta de um conjunto de objetos (sociais e não-sociais) dotados de significado para o agente.”
Em todas as instituições a ação dos agentes segue padrões de orientação reguladora e definidora das relações entre os indivíduos, isto é, como eles devem ser e agir. Esses padrões reguladores de ações não é algo exterior aos indivíduos, mas sim o resultado de uma interação entre eles e ocorre independente da vontade destes. Essa coerção é