1.0 - INTRODUÇÃO: Antes de começarmos a definir conceitos sobre planos de amortização, vamos definir o vocábulo “amortizar”. Segundo o Dicionário Brasileiro Globo, amortizar significa v.tr.dir. Pagar, extinguir (dívidas) a pouco e pouco; passar (bens) para as chamadas corporações de mão-morta (comunidades religiosas, hospitais,etc) (do latim med. Admortizare) e de acordo com o Mini Dicionário Luft, amortizar significa v.t. pagar (dívida) em parcelas. Os diversos autores definem como “pagamento de uma dívida ou obrigação pecuniária em diversas parcelas, uniformes ou não, distribuídas em “n” períodos de prazo”. Dando uma sequência histórica, podemos dizer que desde a antiguidade o homem convive com a questão de amortizar um principal. Nos primórdios da civilização, a prática era o escambo (mercadoria por mercadoria). Nesta, ao se emprestar uma mercadoria ou produtos, devolvia-se, ao longo do tempo, a mesma mercadoria ou produto (gênero), sem se preocupar com a questão de tempo e os encargos (juros) devidos. À medida que a civilização avança, técnicas são incorporadas à atividade de comércio e a noção de devolução de capital e juros vai se aperfeiçoando. Na civilização ocidental, durante a idade média, na cidade de Hamburgo (norte da atual Alemanha) os comerciantes da área do porto, que negociavam com vários povos e países desenvolvem um sistema de amortização de capital em que este, é devolvido em parcelas iguais durante um determinado período de tempo e os encargos (juros) são cobrados sobre o saldo devedor do tomador dos recursos. Este método, em homenagem àqueles homens, denominou-se método hamburguês. Modernamente, denominamos de SAC – Sistema de Amortização Constante. Modernamente, ainda no século XIX, surge o Método Francês, que incorpora pequenas derivações e ajustes e passamos a denominá-lo de Price, em homenagem ao seu idealizador. Neste, as parcelas são iguais (uniformes) em todo o período de tempo da amortização. Não podemos concluir apressadamente que há