Sistema toyota de produção
R: Foi em uma visita a um supermercado que o sr. Ohno se inspirou no Sistema Toyota de Produção, analisando as mercadorias na prateleiras parou pra pensar, como elas eram repostas, como sabemos a reposição é de acordo com o consumo pelos clientes, então só é feito a reposição de mercadorias quando aquela quantidade é vendida ou até a um determinado nível de vendas, evitando grande quantidade em estoque. No sistema Toyota a ideia é fabricar apenas o necessário a partir da demanda dos clientes, ou seja, assim como no supermercado, os clientes adquirem os produtos e, neste mesmo momento, a informação da quantidade necessária para a reposição é passada para o departamento de compras. De acordo com Palmisano et al.(2004, p. 51), quando a empresa mantém estoques que não são necessários, ocorre um desaproveitamento de estoque, o que vai significar uma perda de espaço físico assim como perdas de investimento. Quando existe a consciência que os estoques geram desperdício e quando se identificam as razões que indicam a necessidade de estoques, o propósito é usá-las de uma forma eficiente.
2. Quais as diferenças entre o sistema Toyota de produção e o sistema tradicional?
Ao contrario do sistema Toyota que é baseado na ideia de só fabricar o necessário, o sistema tradicional é baseado na ideia de quanto maior a produção, maior o lucro, ou seja, Ohno se preocupa em produzir somente o que vai ser vendido, para evitar gastos e prejuízos, Taylor e Ford não se preocupavam em produzir somente o que era vendido para evitar prejuízos, mas em produzir muito com eficiência, economia e organização, eles se preocuparam mais com a racionalização do trabalho, eficiência e produtividade. Como podemos notar o sistema tradicional é dependente de boas previsões de demanda e níveis corretos de estoque, adotando assim muitas soluções caras, lentas e superficiais para seus problemas. Nessa hipótese Cabral