sistema presidiario
Quem desobedeceu a regra (LEI) vai para lá e reflete sobre o que fez. Quando liberado, o indivíduo volta consciente de seus deveres e do que fez, aprendendo a viver em harmonia com as regras (LEI).
Para o “Canto da Disciplina” funcionar é preciso dedicação dos pais em saber como explicar, ao desobediente, o seu erro. Não adianta coloca-lo lá, gritando, batendo, colocando de joelhos no feijão e tirando seus direitos. Isso só o deixará mais agressivo, achando que é sempre assim a vida (na força, violência, frieza). Os filhos compreendem com exemplos e disciplina igual para todos irmãos.
O “Canto da Disciplina” pode recuperar aquele que não aprendeu, mas pode piorar a ação daquele que não foi bem disciplinado.
A sociedade coloca seus filhos mal disciplinados eu seu Sistema Presidiário de qualquer jeito e não se conscientiza sobre o objetivo final.
Resultado: fica lamentando aos vizinhos sobre o “azar” de ter filhos mal educados (assassinos ladrões etc).
Para ajudar a pensar no assunto, veja parte a matéria de Sakamoto. É muito interessante:
“Para muita gente, deixar pessoas sofrerem no sistema prisional é lindo, uma forma de vingança institucional por conta do sofrimento que causaram em alguém. Vingança, não Justiça. Isso pode ser útil para enganar a si mesmo, achando que transferir a dor aplaca a sua própria. Mas não irá resolver o problema causado e dificilmente conseguirá fazer com que o crime não seja cometido novamente. Não se reintegra, apenas exclui-se ainda mais quem, na maioria das vezes, foi sistematicamente excluído da sociedade. Que compromisso tem a pessoa quando retorna ao convívio social?
O Manifesto Pela Humanização do Cárcere, primeira iniciativa do Projeto Cárcere Cidadão, foi lançado nesta semana em São Paulo ajudar a debater a questão. O objetivo do projeto é colocar a universidade como protagonista na luta por um sistema de execução penal