Sistema Mecanico e Sistema Organico
Nas teorias tradicionais das organizações focaliza-se principalmente o formato de suas estruturas internas.
A teoria da máquina diz que a organização embora formada em sua maioria de pessoas, ela ainda é considerada como uma máquina, ou seja, tanto um aparelho mecânico quanto uma organização tem/tinha como objetivo o atingimento de um objetivo.
Seus conceitos principais:
Especialização das Tarefas: o alcance da eficiência por meio da subdivisão das tarefas.
Padronização do Desempenho: a medida que as tarefas vão sendo subdividida o desempenho se torna cada vez mais padronizado.
Centralização da Tomada de Decisão: as decisões são totalmente centralizadas no topo da hierarquia para que se mantenha a coordenação do todo.
Uniformidade: as práticas são uniformes, ou seja, têm as mesmas maneiras de se lidar.
Não-Duplicação de Função: nunca poderá haver duplicação das funções, para isso deverão existir operações centralizadas.
Porém, dois pesquisadores, Burns e Stalker entendem que há diferenciações, e começaram a pesquisar para verificar a relação existente entre as práticas administrativas e o ambiente externo dessas organizações, concluíram que há dois tipos extremos de organizações. O primeiro é o sistema mecânico (burocrática, permanente, rígida, definitiva e baseada na hierarquia e no comando) e o segundo é o sistema orgânico (flexível, mutável, adaptativa, transitória e baseada no conhecimento e na consulta). O sistema mecânico é adequado a condições relativamente estáveis de tecnologia e mercado, enquanto o orgânico é apropriado a condições de mudanças.
As organizações mecânicas apresentam as seguintes características:
• Estrutura organizada a partir de uma minuciosa divisão de trabalho. A organização se caracteriza por ciclos de atividades rotinizadas que se repetem indefinidamente;
• Cargos ocupados por especialistas nas respectivas tarefas com atribuições fixas, definidas e delimitadas. Cada um executa sua