Responsabilidade Social
As empresas devem envolver-se em eliminar as externalidades tidas como inerentes às suas atividades, como por exemplo, assumir compromissos com redução de impactos ambientais, apoio a grupos socialmente excluídos, erradicação de múltiplas causas de pobreza (como a falta de educação), ou seja, trazer benefícios sociais e ambientais à sociedade.
As empresas que implementam ações humanizadas revelam de alguma forma sintonia com o argumento de Harman (1996) de que a empresa moderna é extremamente adaptável. É preciso fomentar a co-evolução de sua rede interna e de seu ambiente – tornar a empresa humanizada – e algumas empresas tem feito isso ou por sensibilidade, intuição ou por inteligência, e a própria história de vida na Terra dá exemplos bem sucedidos da formação de redes para a evolução. E estas ações reforçam a percepção de Abell (1998) que a premissa de que o único objetivo de uma empresa é o lucro é obsoleta. A empresa deve ser ágil em se adaptar a novas situações e necessidades visando a humanização.
Estas ações não necessariamente afetam a totalidade de suas operações – muitas vezes só em projetos específicos ou conjunto de ações.
Analisando-se os desafios que temos a enfrentar como sociedade e o poder hoje representado pelas empresas, podemos argumentar quanto ao seu necessário envolvimento com a eliminação das externalidades tidas como inerentes às suas atividades. Nesse sentido, despontam empresas assumindo compromissos com a redução de impactos ambientais, com o apoio a grupos socialmente excluídos, com a erradicação das múltiplas causas de pobreza, tais como a ausência de educação. Essas ações não só acenam com a conciliação entre competitividade e humanização das empresas, como parecem revelar indícios de que um novo paradigma esteja emergindo no mundo dos negócios. Investigar essa possibilidade é, por si só, instigante.
As tradições