Sistema EDI
Com as indústrias cada vez mais globalizadas e o constante avanço tecnológico, a informação passou a ser ponte chave e até mesmo um diferencial dentro das organizações, e devido à necessidade de aperfeiçoar processos foi criado um sistema que se facilita a troca de informação, e nesse segmento surgiu o EDI (Intercâmbio Eletrônico de Dados), ou seja, é uma ferramenta que viabiliza a troca de documentos comerciais eletronicamente e com isso possibilita diminuir a quantidade de erros gerados pela redigitação e o volume de papel ao mesmo tempo em que aumenta a eficiência e a rapidez na comunicação entre os parceiros comerciais.
O EDI é uma nomenclatura universal, para padronizar “Eletronic Data Interchange”, conforme a norma ISO 9735. Seus conceitos foram inicialmente desenvolvidos na França, desde 1987, sendo que o número de aplicações vem crescendo rapidamente.
O EDI foi definido pela padronização Francesa [Marcillet, 1994], EDIFRANCE, como: “transferência de dados de computador para computador, entre parceiros de negócios [Preston, 1988; Hinge, 1988], usando mensagens eletrônicas de dados, estruturados e agrupados, na forma de mensagens padrões, desta forma, favorecendo a diminuição de custos, e aumentando a produtividade da companhia, melhorando os procedimentos, e reduzindo custos. Esta é uma nova forma de comunicação entre parceiros econômicos, nos quais os documentos em papel não são mais necessários”
A prática do EDI encontra-se no Brasil, em estágios distintos, a indústria automobilística e os bancos, já utilizam intensamente; outros começam a adotar pressionados por seus grandes clientes, e muitos ainda mal sabem do que se trata. Estes últimos que se cuidem, porque o EDI já é fator eliminatório na hora da escolha de um parceiro.
Diante de um mercado cada vez mais competitivo, as empresas da indústria de alimentos, por exemplo, têm sido forçadas a adotar novas tecnologias para troca de informação com seus