Sistema digestório - órgãos anexos
As glândulas salivares fazem parte do grupo dos órgãos anexos ao tubo degestório, exercem papel fundamental no mecanismo da digestão, produzindo enzimas que atuam diretamente sobre o bolo alimentar, desempenhando função significativa em relação à saúde como um todo.
As glândulas salivares exercem várias funções muito importantes para o ser humano, mas também fatores desfavoráveis, é o que acorre quando a glândula se altera, causando doenças.
O grande desenvolvimento do conhecimento e do tratamento das doenças das glândulas salivares se deu a partir da descoberta e do uso de microscópios e aparelhos de raios X. A partir daí, foi possível o completo conhecimento anatômico, fisiológico e patológico dessas estruturas do corpo humano com anatomia e comportamentos ímpares.
1 - Semiologia das glândulas salivares
1.1 - Saliva
Uma das características da mucosa é estar constantemente em contato com líquido, pois não suporta falta de umidade. A função principal das glândulas salivares é a produção de saliva um líquido que umidifica a mucosa bucal e que apresenta uma complexa mistura de substâncias orgânicas e inorgânicas.
A saliva humana protege os tecidos bucais por meio de enzimas e globulinas (lgA) e mantém o pH, tornando o meio bucal adequado para a troca de íons e moléculas, além de garantir lubrificação ideal para os tecidos bucais.
A produção diária, na espécie humana, de saliva no indivíduo normal varia de 600 ml a 2 litros. A secreção salivar se acumula na cavidade bucal até a criança aprender a degluti-la, por volta dos 6 meses de vida, a criança baba muito, pois a saliva é de essencial importância na proteção do corpo.
O fluxo salivar é de grande importância, pois além de útil em múltiplos aspectos, também impede a contaminação do complexo acinar, pois os micro-organismos não conseguem percorrer o ducto principal pelo volume do fluxo contrário da correnteza.
As alterações da saliva podem estar relacionadas a vários fatores, como: