Sistema de tempo real
Para falarmos de supervisão é preciso fazer uma retrospectiva histórica das origens da supervisão e seu contexto histórico, partindo de como se deu a origem da ideia da função supervisora até chegarmos hoje à profissão de supervisor, passando por desafios, preconceitos e idéias distorcidas do que realmente deve fazer um supervisor em uma instituição escolar. Ao se falar de supervisão podemos imaginar uma super-visão ou alguém que trabalha supervisionando o que alguém faz, para garantir, ou tentar, que nada dê errado com aquilo que é guardado pelo olhar do supervisor. Desde os primórdios podemos perceber a função da supervisão se consumando como um ato comum a todos os membros da comunidade, quando a família educava seus filhos, orientando e ensinado para a vida e trabalho. Com o passar do tempo e a divisão de classe a educação também é dividida contrapondo-se à educação da maioria que ainda coincidia com o processo de trabalho evidenciado claramente por uma linha distinta destinada aos exploradores e outra aos explorados. Em todo o período que corresponde às épocas antiga e medieval, embora tenha surgido uma educação diferenciada caracterizada pela escola, ainda não se pode afirmar que existia uma ação supervisora no sentido estrito. Pois a escola ainda era simples e composta apenas por seu mestre e discípulos o que não significa dizer que não se fazia presente tal função. Visto que vai assumir neste momento a forma de controle, fiscalização, punição e castigos físicos. Com a chegada dos Jesuítas ao Brasil, para a organização dos estudos no país em 1549 a função supervisora se faz presente, mas só com o Ratio Studiorum em 1570 a ideia de supervisão passa a surgir no contexto educacional com a figura do prefeito geral de estudos a quem professores e alunos deveriam obedecer. Entre as funções do prefeito de estudos podemos destacar: