Sistemas de tempo real
Sistemas de tempo real são sistemas que trabalham sob restrições de tempo. Tipicamente, sistemas desse tipo consistem de subsistemas de controle (subsistemas de computadores) e subsistemas controlados (ambientes físicos) interagindo através de três operações: tiragem de amostras, processamento e respostas.
Primeiramente, o subsistema de controle tira amostras de dados do ambiente físico durante a sua operação normal. Em seguida, os dados são imediatamente processados, retornando uma resposta para o ambiente. Um exemplo seria um sistema que controla as pernas de um robô, que responde continuamente às mudanças do ambiente físico num determinado intervalo de tempo. Caso o controle das pernas do robô responda no tempo errado, ele cairá.
Sistemas de tempo real podem ser classificados em:
• Hard Real Time: devem seguir as restrições de tempo para evitar conseqüências catastróficas e estão normalmente relacionados à vida das pessoas. Como exemplo, pode-se citar sistemas de controle de avião e sistemas de controle de processos químicos.
• Soft Real Time: sistemas que podem continuar funcionalmente corretos mesmo que restrições temporais são sejam respeitadas. Exemplos são sistemas de aquisição de dados e sistemas de reserva de passagens aéreas.
Sistemas de tempo real distribuídos são aqueles que unem o conceito de sistemas distribuídos (processos distintos rodando em processadores ou computadores diferentes) e sistemas de tempo real (seguem restrições temporais). Em geral, STRDs elevam as características dos dois sistemas, de forma que a corretude deve adequar-se tanto aos requisitos distribuídos quanto aos requisitos de tempo real.
STRDs trazem como benefícios a concorrência de operações e a degradação. Desta forma, são utilizados com os objetivos de melhorar o tempo de resposta do sistema e aumentar a sua confiabilidade. Entretanto, esses benefícios têm um custo: o aumento de