Sistema de Saúde EUA
Parte dos americanos com mais de 65 anos ou portadores de deficiências está coberta por um sistema chamado Medicare, no qual o governo paga os hospitais e médicos que atendem os beneficiários. E parte da população de baixa renda entra no Medicaid, outro sistema bancado pelo governo (MELLO, 2014).
Mas grande parte da população – esses 46 milhões – está em um buraco negro. Muitos estão em uma faixa intermediária – não são tão pobres para receber o Medicaid, nem tão idosos para o Medicare -, não tem plano de saúde no emprego e não conseguem pagar um privado (MELLO, 2014).
O sistema de saúde nos Estados Unidos da América (EUA) é diferente do Sistema no Brasil que conta com atendimento público e universal do Sistema Único de Saúde (SUS). Apesar das dificuldades em atender a todos com qualidade e eficiência, o SUS é considerado um exemplo no mundo, atuando no atendimento primário e complexo, além da prevenção de algumas doenças. Nos EUA, apenas alguns seguimentos restritos da população têm acesso gratuito à saúde sendo que a maior parte das pessoas necessita pagar por um plano de saúde, consultas e exames médicos em caso de doença ou prevenção (Gestor da Fepecs, 2014).
Na ausência de um Sistema Nacional de Saúde, americanos são dependentes há tempos de planos coletivos para se protegerem dos custos com a saúde. Neste sistema, os americanos dependem da saúde financeira das empresas para se mantiver nos planos. Durante a "Era de ouro" do capitalismo americano, o sistema privado sobreviveu através do aumento de seus custos enquanto as taxas de desemprego eram baixas. Os custos com planos de saúde subiam, mas os salários e a produtividade também, mantendo o sistema funcionando por longo período (KELTON,