Sistema de informação geográfica
ENGENHARIA AMBIENTAL
MAPEAMENTO QUANTITATIVO DE RISCO DE ESCORREGAMENTOSPARA O 1º DISTRITO DE PETRÓPOLIS UTILIZANDO SISTEMA DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS
DISSERTAÇÃO DE MESTRADO: ÉRICA VARANDA
ALUNOS: ANGELE VIEIRA DIEGO CORIOLANO
JUN/2012
Introdução
O presente trabalho tem como finalidade mapear os processos naturais de evolução do relevo que se configuram como processos geológicos/geomorfológicos importantes, porque hoje estes eventos podem provocar danos materiais e riscos à vida, frente a alta taxa de ocupação desordenada do solo nas últimas décadas. O deslizamento é um fenômeno comum em áreas de relevo acidentado, sobretudo nas encostas. Por conta da ocupação humana um evento antes comum se transforma em tragédia, já que a estrutura do relevo é alterada, a cobertura vegetal original é retirada impedindo o escoamento correto das águas.
Por ocasião do clima do país, ocorrem grandes índices pluviométricos no verão (período chuvoso), com isso as encostas estariam mais sujeitas ao deslizamento de terra, uma vez que o solo absorve parte dessa água, enquanto a outra se locomove em forma de enxurrada na superfície do terreno (impermeabilizado). Nessa perspectiva, se buscou trabalhar o zoneamento das áreas territoriais de acordo com os diferentes níveis de riscos, de modo a planejar e ordenar o território a ser estudado. No entanto, para a elaboração do zoneamento foi necessário distinguir inicialmente os conceitos de suscetibilidade e de risco, indicando o primeiro como a probabilidade de que um evento afete uma determinada zona, intensamente, independentemente de prejudicar ou não grupos populacionais. Já o conceito de risco inclui a possibilidade da existência de danos às populações, instalações, infra-estruturas ou atividades. Desse modo o zoneamento de um território levará em conta não só a suscetibilidade das zonas aos fenômenos naturais, como a existência de