O renascimento italiano
Prof. Junior santos
Marandayan Santana leves
Peter Burke explora no decorrer dos capítulos os mais variados exemplos para garantir um bom entendimento do conteúdo em discussão. Grandes nomes foram citados no texto, tais como Michelângelo e Leonardo Da Vinci.
No quarto e primeiro capítulo, por assim dizer, o esforço está direcionado a exemplificar e esclarecer como eram as relações entre clientes e artistas. As diversas formas de patronato se desenvolveram na Itália, o que causou grandes modificações nesse sistema de relações que as vezes eram um tanto hostis.
O maior patrono do renascimento na Itália era a igreja católica, que encomendava pinturas religiosas, (fato evidenciado pela grande quantidade de pinturas religiosas encomendadas durante o século IV até o XVII) assim como a elite da sociedade que em diversas ocasiões, encomendaram obras religiosas para enfeitar, por exemplo, a capela da família.
As obras de arte foram usadas com diversos fins, dentre eles e o mais óbvio, (como já foi citado) era o uso religioso. As pessoas daquela época entendiam as pinturas como algo sagrado, de maneira a contemplar em devoção. Muitas vezes, eram atribuídas as imagens santas o poder milagroso, tais como a cura de doenças, acalmar a tempestade ou mesmo fazer chover em épocas de seca. A igreja exercia ainda, uma grande influência nas artes.
Muito embora fossem usadas para fins religiosos, nem em todos os casos o interesse era o mesmo. A política fazia-se tão presente quanto a própria religião, e levando ela muito em consideração, é importante frisar a sua influência nas artes. Algumas vezes, pessoas políticas contratavam pintores para fazer obras pejorativas contra alguém, de modo a expor o opositor ao ridículo, para assim destruir a moral alheia e com isso se eleger mais facilmente.
Em outros e muitos casos, a arte era apenas mais uma forma de ostentar riqueza, já que os artistas renascentistas eram caros e somente as famílias mais