Sistema de cotas raciais em universidades federais de ensino, um benefício ou uma injustiça?

Acadêmica: Raissa Katherine Weierbacher
Curso: Letras – Português/inglês – Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR/Campus: Pato Branco

Sistema de cotas raciais em universidades federais de ensino, um beneficio ou uma injustiça?

O assunto é muito polêmico e nada trás indícios que um dia deixará de ser. O Brasil tem atualmente a segunda maior população negra do planeta (atrás apenas da Nigéria). As cotas raciais são um modelo de ação afirmativa implantada em muitos países desde o ano de 1960 e no Brasil foi colocada em pratica a partir do ano 2000, e hoje é aplicada em praticamente todas as Universidades Federais. O sistema de cotas raciais no Brasil beneficia negros, índios e algumas universidades também destinam parte de suas vagas para candidatos pardos.
É inegável a divida histórica que o Brasil tem com negros e indígenas, mas o sistema de cotas não deveria ser pagamento para tal. O que impede alguém de entrar em uma universidade não são a cor ou a raça, e sim a desigualdade social, e falta de ensino de qualidade.
O Governo federal criou uma alusão na cabeça da população que as cotas são uma forma de justiça, de bondade, e que quem se opõe a ela como a pessoa ruim e sem misericórdia, até mesmo racista. A verdade é que as cotas raciais alteram a vida de todos. Os brancos, ou quem não se adéque as normas do sistema, pobres e que também não tiveram oportunidade de uma educação digna, perdem praticamente todas as chances de ingressar em uma instituição de ensino superior publica.
A pigmentação da pele não deve ser base para se dizer o que o ser é ou não é, deste modo sua entrada na educação de nível superior deve ser a mesma que os demais, que é tudo que se procura nas outras áreas de vivencia das pessoas.
Não é proibida a entrada de negros, índios ou quem quer que sejam que as cotas defendem nas universidades, os mesmos muitas vezes não as frequentam por falta de terem tido acesso a uma educação que os preparasse realmente para isso.
Segundo