Sistema de amortizaçao constante
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Por Sebastião Vieira do Nascimento (Sebá)* 1. INTRODUÇÃO Quando uma proposta de investimento é financiada em parte ou totalmente por capital de terceiros, é importante estudarmos as maneiras mais comuns de quitação da dívida, ou seja, calcular o serviço da dívida que é composto de amortização do principal e dos juros sobre o saldo devedor. Como existem inúmeros livros de Matemática Financeira que ensinam como amortizar uma dívida pelo SAC, iremos apresentar no presente trabalho apenas a planilha de amortização pelo SAC, com o objetivo de deduzir, por meio dela, três fórmulas, as quais não se encontram em nenhum livro de Matemática Financeira, para calcular o valor atual, a taxa de juros e o número de prestações por meio de uma calculadora de “feirante” (maquinazinha que efetua apenas as quatro operações elementares da aritmética). 2. SISTEMA DE AMORTIZAÇÃO CONSTANTE Leia mais: 1. 2. 3. 4. 5. Curso de Finanças para não-financeiros – FGV em BH A relação entre os juros, a taxa Selic e a inflação Juros e o déficit público A importância da substituição de equipamentos Finanças – estudos de caso sobre geração de valor
Esse sistema é amplamente utilizado no setor de imóveis e no Sistema Financeiro de Habitação (SFH), nas operações de financiamento para aquisição da casa própria.
O SAC consiste num plano de amortização de um empréstimo em prestações periódicas e decrescente em progressão aritmética (PA), dentro do conceito de termos vencidos, em que o valor de cada prestação é composto por uma parcela de juros e outra de amortização. A parcela de amortização é obtida, dividindo-se o valor do empréstimo pelo número de prestações; enquanto o valor da parcela de juros é determinado, multiplicando-se a taxa de juros pelo saldo devedor existente no período imediatamente anterior. Por exemplo, se uma empresa contrai