sistema brasileiro de pagamento
O sistema de pagamentos proporciona a execução de diversas ordens emitidas pelas pessoas, empresas, governo, instituições financeiras, bancos e Banco Central do Brasil, efetivando assim seus respectivos compromissos financeiros. Com integração dos mercados financeiros, surgimento das empresas transnacionais, maior desregulamentação do sistema bancário e maior desenvolvimento da gestão de riscos. A globalização tem contribuído para mercados mais eficientes e complexos do ponto de vista econômico-financeiro. As instituições podem ficar com saldo negativo na conta reservas bancarias durante o dia, contudo buscam torná-lo positivo no final dos lançamentos à noite. Esse problema ocorre porque cada sistema que sensibiliza as contas reservas bancarias possuía horários diferentes e o Banco Central do Brasil não conseguia visualizar a posição de instituição a qualquer momento do dia.O desequilíbrio do fluxo de caixa dos bancos,equacionado no mercado secundário de reservas bancarias por meio de operações compromissadas,lastreadas em títulos custodiados na Selic ou por meio de D1-Reserva,era visto pelo Banco Central do Brasil somente após as 22 horas ,por isso não se devolviam as ordens de liquidação em reservas bancarias dos participantes com saldo insuficiente.Essas falhas na cadeia de pagamento,sem mecanismos de proteção,causavam perda de confiança,especialmente no mercado interbancário,contribuindo para uma elevação do premio de risco.Outro ponto negativo era a defasagem de tempo entre a contratação e a liquidação da operação,denominada lag de liquidação.A instituição financeira devedora podia ficar inadimplente após a contratação da operação e antes de sua liquidação,agregando risco de liquidez ao mercado financeiro.Pela forma como estavam sendo tratados os pagamentos,o Banco Central do Brasil tornava-se refém do risco sistêmico,acabava assumindo parte dos riscos privados,referentes a devolução dos lançamentos a descoberto na conta