Alberto Caeiro
O Realismo na Literatura surge em Portugal após 1865.
Os integrantes sentiam a necessidade de retratar a vida, os problemas e costumes das classes média e baixa.
Os escritores realistas desejavam retratar o homem e a sociedade na sua totalidade, não bastava mostrar a face sonhadora ou idealizada da vida, como fizeram os românticos, desejavam mostrar a face nunca antes revelada, a do quotidiano massacrante, do amor adúltero, da falsidade e do egoísmo humano, da impotência do homem comum diante dos poderosos.
Verifica-se um enorme interesse de descrever, analisar e até em criticar a realidade contendo uma visão objetiva, sem distorções.
Este movimento literário deixa de ser apenas distração e torna-se meio de crítica a instituições, à hipocrisia burguesa, à vida urbana, à religião e à sociedade, interessando-se pela análise social, pela representação da realidade circundante, do sofrimento, da corrupção e do vício.
O modernismo em Portugal desenvolveu-se aproximadamente no início do século XX.
O marco inicial do Modernismo em Portugal foi a publicação da revista Orpheu, em 1915, influenciada pelas grandes correntes estéticas europeias, como o Futurismo, reunindo grandes nomes da literatura portuguesa como Fernando Pessoa, Mário de Sá Carneiro e Almada Negreiros, entre outros.
Era preciso esquecer o passado, comprometer-se com a nova realidade e interpretá-la cada um a seu modo.
São características de estilo deste movimento, o rompimento com o passado, o carácter anárquico, o sentido demolidor e irreverente, o nacionalismo em que se mostra uma postura crítica, irónica e que questiona a situação social e cultural do país.