Sistema bancário
Resumo do capitulo 2: Sistema bancário – Relatório de Estabilidade Financeira
2.1 Introdução
No primeiro semestre de 2012 foi observado que o crescimento dos ativos do sistema bancário desacelerou devido a diminuição da concessão de crédito e o aumento do índice de inadimplência, estes por sua vez resultaram em rentabilidade mais modestas comparadas a períodos anteriores. Por outro lado, após também mudanças nas regras mais rígidas de requerimento de capital para o mercado de risco(índice de Basileia III), a capacidade de solvência do sistema bancário permanece robusta. A inadimplência apresentou elevação no semestre, influenciada pelos financiamentos de veículos contraídos por pessoas físicas e pelas operações com recursos livres para pessoas jurídicas. E por conta deste aumento no atraso dos pagamentos, houve maior despesa de provisão e redução no lucro líquido, entretanto, este se manteve em nível confortável. Vale lembrar que também há pouco tempo os bancos estão num processos de redução nas taxas de juros, impulsionado pelos bancos públicos, que colaboram para queda no comprometimento de renda dos tomadores de credito, pois contribui para diminuição dos desembolsos para pagamento de juros, melhorando a capacidade de pagamento. Este redução faz parte das medidas que o governo vem tomando para minimizar o efeito da crise internacional e permitir a retomada do crescimento econômico sustentável do mercado de credito brasileiro.
Outras medidas que podemos citar que corroboram para o crescimento econômico são: ampliação da quantidade de clientes identificados no Sistema de Informação de Credito (SCR), seja pelo aperfeiçoamento dos Depósitos a Prazo com Garantia Especial (DPGE), instrumento de captação que se mostrou efetivo para alongar prazos e redimensionar liquidez dentro do sistema.
2.2 Liquidez
O primeiro semestre de 2012 apresentou elevado índice de liquidez, com baixos spreads no mercado interbacário, indicando