Sistemas bancarios em angola
Apenas 11% da população angolana (cerca de 1.980.000 de habitantes), num universo de 18 milhões de habitantes, utiliza o sistema bancário para as suas operações.
Os dados referem – se ao ano de 2010, onde apenas 11% da população angolana (cerca de 1.980.000 de habitantes), num universo de 18 milhões de habitantes, utiliza o sistema bancário para as suas operações.
Segundo o estudo efectuado e publicado pela KPMG, sobre o desempenho do sector bancário angolano, os números contrariam os investimentos feitos pelas instituições financeiras na expansão da sua actividade, sendo mesmo inferior à de outros países africanos ou de economias emergentes, o que deixa antever o potencial de crescimento desse segmento da economia.
Ao apresentar os resultados da “Análise ao Sector Bancário em Angola”, o presidente da KPMG em Angola, José Luís Silva, sublinhou que o sector continua a apresentar inúmeras oportunidades de crescimento e desenvolvimento, tendo como referência a baixa taxa de penetração de serviços bancários. “Para incentivar este potencial de crescimento têm-se mantido um elevado ritmo de crescimento do investimento em infra-estruturas, sistemas e recursos humanos, de que é exemplo o reforço do sistema de pagamentos em ATM (Terminal Multicaixa) e de TPA (Terminal de Pagamento Automático)”.
Estrutura e composição do Sistema Bancário Angolano
Das 23 (vinte e três) instituições financeiras bancárias autorizadas a funcionar em Angola, 3 (tres) são Bancos públicos, 12 (doze) são Bancos privados, 7 (sete) são filiais de Bancos estrangeiros privados e 1 (um) banco Misto, conforme o mapa abaixo.
RENTABILIDADE
A dinâmica da economia angolana tem propiciado um ambiente favorável ao desempenho do sistema bancário. Os proveitos de intermediação financeira, com destaque para os proveitos de crédito e proveitos de títulos e valores mobiliários, contribuíram para a expansão da margem financeira. De igual modo, contribuíram