Sintese Psicologia Hospitalar
Foi recente que a prática institucional hospitalar adquiriu uma certa preocupação dos responsáveis pelos programas acadêmicos em Psicologia.
A Despersonalização do Paciente
Quando o paciente é hospitalizado ele sofre um processo chamado de despersonalização; ele não é mais chamado pelo seu próprio nome mas sim pelo leito no qual se encontra ou então por alguém portador de uma certa patologia. Ele deixa de ter significado próprio e passa a significar diagnósticos realizados pela patologia. Quando uma pessoa passa a ser hospitalizada ela adquire novos signos que serão enquadrados na sua nova realidade e os seus vínculos interpessoais serão feitos através desses novos signos. Ela não conseguirá mais escolher qual o espaço que queira ficar e os seus hábitos terão que ser modificados. Se a doença for temporária o sujeito terá a oportunidade de uma nova reestruturação existência parecida ou até mesmo igual a que possuía antes de ter a patologia. A despersonalização da pessoa faz também com que, a partir dos diagnósticos cada vez mais específicos, apenas um determinado sintoma exista na vida do paciente, reduzindo assim todo o seu espaço vital. Isso faz com que a pessoa, além de ter a própria patologia, necessite de cuidados complementares para se livras desses signos e estigmas que lhe foram colocadas. A situação hospitalar no qual o paciente se encontra poderá muitas vezes ser abusivas e invasivas quando o limite dessa pessoa não é respeitado. Por exemplo, é algo invasivo quando a enfermeira acorda o paciente para lhe aplicar uma injeção, tudo passa a ser invasivo. Muitas vezes a presença do psicólogo acaba também sendo invasivo, quando este não toma um