sintese fundamentos da economia

Síntese: “Fundamentos da economia - Capítulo 2”
O termo economia (oiko-nomia) que significa cuidar de casa, surge no trabalho de Aristóteles (384-322 a.c.) em seus estudos de administração e finanças. Nos séculos seguintes são poucos os trabalhos destacados na área de economia. A lei da usura, a moralidade em relação a juros altos e o que deveria ser um lucro justo, são os exemplos mais conhecidos da antiguidade.
A partir do século XXI nasce a primeira escola econômica conhecida como o mercantilismo. Contendo alguns princípios de como desenvolver o comércio exterior e aumentar riquezas, o mercantilismo considerava que quanto maior fosse o estoque de metais preciosos, mais forte e poderoso seria o governo de um país. Assim, para os mercantilistas a riqueza consistia no acumulo de prata e ouro.
Já a fisiocracia que significa “regras da natureza”, surge como reação ao mercantilismo no século XVIII e sustentava que a terra era a única fonte de riqueza. Havia uma ordem natural regido por leis naturais, absolutas, imutáveis e universais, desejadas pela providência divina para a felicidade dos homens. Com isso, sugeria que era necessária a regulamentação governamental e consistia em bens produzidos com a ajuda da natureza, ou seja, concentrava a fonte de riqueza na agricultura. Seu principal pensador foi François Quesnay, médico e autor da obra Tableau Économique, sendo o primeiro a dividir a economia em setores mostrando a relação entre eles. Os organicistas (fisiocratas) associaram conceitas da medicina à economia como: a circulação, fluxos, órgãos, funções.
Muitos clássicos se destacam em seguida, e dentre eles, Adam Smith (1723-1790) foi o precursor da moderna teoria econômica. Publicou sua obra A riqueza das nações em 19776 sobre questões econômicas. Smith entendia que a livre concorrência, sem qualquer interferência do estado, levaria a sociedade ao crescimento econômico. Para ele todos os agentes em busca de lucrar ao máximo, acabam promovendo o bem estar de