Sintese de durkheim
Partindo dessa afirmação de que os fatos sociais devem ser tratados como coisas, forneceu uma definição do normal e do patológico aplicada a cada sociedade, em que o normal seria aquilo que é ao mesmo tempo obrigatório para o indivíduo e superior a ele, o que significa que a sociedade e a consciência coletiva são entidades morais, antes mesmo de terem uma existência palpável.
Essa preponderância da sociedade sobre o indivíduo deve permitir a realização deste, desde que consiga integrar-se a essa estrutura.
Para que reine certo consenso nessa sociedade, deve-se favorecer o aparecimento de uma solidariedade entre seus membros.
Uma vez que a solidariedade varia segundo o grau de modernidade da sociedade, a norma moral tende a tornar-se norma jurídica, pois é preciso definir, numa sociedade moderna, regras de cooperação e troca de serviços entre os que participam do trabalho coletivo.
A Sociologia se fortaleceu graças aos estudos e pesquisas realizadas por Durkheim e os seguidores que deixou, sendo que seu principal trabalho é sobre a reflexão e no reconhecimento da existência de uma Consciência Coletiva.
Ele parte do principio que o homem seria apenas um animal selvagem, que só se tornou humano porque se tornou sociável, ou seja, foi capaz de aprender hábitos e costumes característicos de seu grupo social para conviver no meio deste.
A este processo de aprendizagem, Durkheim chamou de Socialização, a consciência coletiva seria então formada durante nossa socialização e seria composta por tudo aquilo que habita nossas mentes e que serve para nos orientar como devemos ser sentir e nos comportar.
E esse “tudo”, Durkheim chamou de Fatos Sociais.
Nem tudo o que uma pessoa faz é um fato social, para se tornar um, tem de atender as três características: generalidade, externalidade e coercetividade.
O que as pessoas sentem,