Síntese das contribuições dos pensamentos de Durkheim, Marx e Weber para a compreensão do campo educacional.
Para Durkheim, a Ciência Social deveria estudar os “fatos sociais”, isto é, o conjunto de ações e relações que são criadas coletivamente e impõem aos indivíduos uma coerção. A vida social é regida por normas e padrões que existem de acordo com as necessidades e interesses coletivos. O indivíduo é adaptado, moldado as exigências coletivas vigente, sem as quais ele não pode viver em sociedade e realizar suas funções. Tudo isso existe para que o sistema social funcione de maneira mais equilibrada e controlada. Nesse sentido, a Educação parte para o processo de socialização dos indivíduos e grupos assumindo as formas de comportamento social previstas pela ordem estabelecida e fazendo com que cada um seja parte de um todo organicamente estruturado. A percepção de Marx está baseada nas relações de produção, que ele entendia como fundamentais e determinantes. Isso significa dizer que maneira pela a qual os homens organizam a produção econômica, a fim de satisfazer sua necessidade básica, cria a infraestrutura do edifício social e influencia a organização dos níveis. Portanto, temos a organização de uma estrutura social que se configura de modos diferentes na história da humanidade. A Educação é, portanto, um instrumento para formar indivíduos segundo a mentalidade burguesa e prepara-los com as capacidades para o trabalho que atenda aos objetivos de acumulação de capital, lucro e competitividade das empresas. Na visão marxista, a escola é organizada para manter a desigualdade das condições de classes, pois serve a um projeto geral de dominação que se perpetua, com raríssimas possibilidades de os membros das classes dominadas aproveitarem, efetivamente, as oportunidades e chances de ascensão social. Para Max Weber, a vida social é um conjunto