sintese comparativa
Embora o conhecimento seja não um estado, mas sim um processo e, como tal, necessariamente relacionado com a atividade prática do homem (conhecer não é só possuir uma representação mental do mundo, é também atuar no mundo a partir da representação que dele temos), tradicionalmente, o conhecimento foi descrito como uma relação entre um sujeito, enquanto agente conhecedor, e um objeto, enquanto coisa conhecida. Dois grandes problemas se colocam: Será que todo o conhecimento procede apenas da experiência? Será que alguns dos nossos conhecimentos têm a sua origem na razão? Ou será que todo o conhecimento resulta de uma elaboração racional a partir dos dados da experiência?
Dentro desse contexto, algumas correntes filosóficas defendem tese a esse respeito, como por exemplo, o EMPIRISMO, que considera como fonte de todas as nossas representações os dados fornecidos pelos sentidos. Assim, todo o conhecimento é «a posteriori», isto é, provém da experiência e à experiência se reduz. Segundo os empiristas, inclusivamente as noções matemáticas seriam cópias mentais estilizadas das figuras e objetos que se apresentam à percepção.
No REALISMO afirma-se a existência do real. O nosso conhecimento corresponde à realidade, mas é da mesma distinto. Conhecer é apreender a realidade existente na experiência interna (atos da consciência) ou na experiência externa (objetos do mundo sensível). Os objetos existem independentemente dos sujeitos.
O IDEALISMO, de uma forma contrária ao realismo nega a existência do real. A realidade é reduzida a ideias: o mundo sensível é um mero produto do pensamento. Os objetos só existem enquanto representações, não têm uma existência independente. Já os RACIONALISTAS consideram que só é verdadeiro conhecimento aquele que for logicamente necessário e