Sinopse Marc Bloch
"Como todo o império antigo, a Pérsia dependia de conquistas para seu crescimento, e para o aumento de sua riqueza. Quando não fosse mais possível crescer o Império começava a morrer"( Llywelyn, 1988, p.18) Esta é uma maneira de entender as políticas expansionistas persas, mas não é a única.
Os Assírios haviam vivido naquela região, originário das planícies aluvionais, eram um povo caracterizado por viver em suas gloriosas cidades, com palácios, jardins e canais. Um povo de tradição marcada pela guerra, com seus Reis Guerreiros , soberanos estes que viam como sua tarefa “subjugar qualquer resistência nos territórios inexplorados para além de suas fronteiras” p.30. Não se tratavam simplesmente de monstros sanguinários, mas sim de um império que ascendeu na guerra, descendente de outro império guerreiro e expansionista.
A famosa estrada de (Karasaniana), famosa por ligar o leste e o oeste, foi o caminho das tomadas assírias, as regiões ao seu redor tornaram-se alvos fáceis. Estes soberanos guerreiros disseminaram o terror desde o Egito até Zagros, onde, por suas próprias palavras segundo Holland “pintaram de carmim, como se fosse lã de tanto sangue” p.33 E por mais afastados e selvagens que vivessem os nômades de Zargos, “por meio de incursões regulares poderiam acabar aprendendo a temer o nome Assíria”. P.30 Eram uma máquina de guerra em busca de mão-de-obra-humana e despojos.
Outro interesse nos habitantes de Zagros se despertou nos Assírios, com o passar dos séculos “ em número crescente, surgiram tribos que chamavam a si mesmas como Arya- Arianos; nômades que eram hábeis domadores de cavalos do platô leste”p.32 Estes hábeis domadores evoluíam gradualmente, e estes conglomerados evoluíram tornando-se os Medos, assentados ao longo da Korasaniana. Os Assírios não dominavam cavalos, e viam nos Medos uma dupla vantagem “ O domínio da média, tanto quanto os habilitava a dominar as demais