Minha rola
Caderno Técnico:
DUREZA
ENSAIOS DE DUREZA SÃO DE EXECUÇÃO SIMPLES E
RÁPIDA, PORÉM REQUEREM UMA ANÁLISE CRITERIOSA
DE SEUS RESULTADOS.
(*)
WILLY ANK DE MORAIS e (**) ANTONIO SERGIO MAGNABOSCO
Figura 1. Esquema das três formas diferentes de se medir a dureza. Da esquerda para a direita: dureza por risco, penetração e rebote. De cima para baixio: início do processo de medição da dureza, resultados do teste de materiais duros e para materiais macios, respectivamente.
A dureza dos materiais não é a única característica mecânica que os mesmos apresentam e nem a mais importante para o projeto mecânico. Mesmo assim, este ensaio apresenta algumas características que o tornam bastante empregado na caracterização dos materiais em geral:
É um ensaio de realização fácil e rápida.
A dureza é uma característica diretamente correlacionada com a resistência mecânica dos materiais, sendo bastante útil em sua estimativa.
A medição da dureza requer regiões amostradas relativamente pequenas e normalmente não implica na destruição ou restrição ao uso posterior da amostra.
Por isso, no setor metal-mecânico, a dureza é bastante útil no controle de qualidade, seleção e até mesmo na especificação de materiais. Isso ocorre especialmente quando os materiais estão sofrendo tratamentos termoquímicos (beneficiamento) ou quando empregados em condições de desgaste mecânico. Porém, para empregar convenientemente os valores de dureza na prática, deve-se compreender sua forma de medição, a resposta do material durante o ensaio e a representatividade dos valores obtidos. Quando estas questões não são consideras, podem ocorrer perigosas inconsistências na seleção e análise dos materiais e na expectativa no seu desempenho conforme apontado pelos ensaios de dureza.
Este artigo tem como objetivo exatamente demonstrar os perigos na utilização direta e simples dos valores obtidos em ensaios de dureza, mas também salientar suas