Sinopse Jose Manuel Sobral
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Sinopse: Mentalidade, acção, racionalidade- uma leitura crítica da história das mentalidades, de José Manuel Sobral José Manuel Sobral nesta obra, fala da passagem da história positivista para a história das mentalidades, dos seus fundadores (Marc Bloch e Lucien Fèbvre), onde a mentalidade do ser humano foi um fator importante para ser estudado pelos fundadores da Escola de Annales, pois o uso da mentalidade foi uma novidade para a história, na medida em que nunca tinha sido estudada anteriormente. O estudo da história das mentalidades passou a ter o homem como objeto de estudo, estudando o seu social (sentimentos, costumes, sentidos e tradições), não se baseando apenas nos documentos e procura assim saber mais através de outras ciências (economia, geografia humana, sociologia, antropologia e a psicologia). Os seguidores da história das mentalidades foram, Marc Bloch, Lucien Fèbvre, Mandrou, Duby, Le Roy Ladurie, Vovelle, Le Goff, entre outros. Os dois historiadores Mac Bloch e Lucien Fèbvre, defendiam que a história não deveria ser estudada apenas no passado mas sim dar mais importância ao presente, ou seja, defendiam que a história não deve ser reconstruída apenas através de documentos mas sim darmos importância aos problemas do presente, para depois interpretar-mos a história de maneiras diferentes - “Para ambos, a história devia igualmente abandonar a ilusão de ser uma restituição do passado, operada a partir de uma recolecção de acontecimentos revelada por fontes documentais, para se transformar num repensar no tempo de problemas colocados pelo presente”1 Mac Bloch dedicou-se a um estudo mais coletivo (estudando sociedades rurais) ao contrário do historiador Luicen Fébvre dedicou-se a um estudo do comportamento individual.
Nos anos 60 com a publicação de trabalhos de Mandrou, Duby, Le Goff, Le Roy Ladurie, Delumeau e outros, este tipo de historiografia voltou a ser um tema de interesse. Entre estes dois momentos da história, houve algumas