sindrome
A atuação da enfermagem nos cuidados com as crianças com SD é primordial e indispensável. Este profissional pode proporcionar cuidados específicos à criança portadora de SD, decisivos em seu desenvolvimento e qualidade de vida, além de orientar os pais e demais familiares. Contribui para prevenir complicações e para superar as deficiências, não só em relação às crianças afetadas, como também seus familiares. O trabalho da enfermagem é bem mais abrangente do que simplesmente orientar os pais de como devem segurar ou brincar com o bebê; atuam em conjunto com a família e o trabalho não terá bons resultados se eles próprios não se dispuserem a colaborar.
Tratamento:
Não existe um tratamento específico para a síndrome de Down. As crianças afetadas devem ser estimuladas ao máximo para que desenvolva-se mental e motoramente. O nível intelectual destas crianças pode ou não estar afetado, dependendo do grau do comprometimento, mas a maioria delas pode frequentar a escola normalmente, fazer faculdade e trabalhar, desde que elas sejam devidamente estimuladas desde o nascimento.
A fisioterapia e a estimulação psicomotora são indicadas para o tratamento da síndrome de Down, embora a equitação (terapia com cavalos) e a fonoaudiologia também possam trazer benefícios para estes indivíduos.
Causas:
Normalmente, os humanos apresentam em suas células 46 cromossomos, que vem em 23 pares. Crianças portadoras da síndrome de Down têm 47 cromossomos, pois têm três cópias do cromossomo 21, ao invés de duas. O que esta cópia extra de cromossomo provocará no organismo varia de acordo com a extensão dessa cópia, da genética familiar da criança, além de fatores ambientais e outras probabilidades.
A trissomia 21 é um acidente genético que ocorre no momento da concepção em 95% dos casos. Com o avanço da idade materna existe uma maior probabilidade de gestar um bebê com alterações cromossômicas como a Síndrome de Down, principalmente acima dos 35 anos de