Rio Corrente
Lembro com se fosse ontem o meu tempo de menino, o rio corrente com as margens verdes sendo refletidas no espelho d`água onde brincavamos na sua margem em meio daquelas arvores, naquele tempo que a agua era pura, limpida onde bebiamos do proprio leito sem preocupações. Mergulhava naquela água profunda e quando eu sai dava de cara com as aquela carrancas grotescas que me dava medo, chega o coração saia pela a boca. Meu pai me contava historia sobre os bichos d`água para me dar medo de ir no rio, ele com resseios, mais eu nem ligava pra isso, pois a minha alegria estava sempre no rio corrente. lembro do primeiro livro que li o Porto Calendario de Osorio Alves de Castro, que contava a historia do rio e da nossa cidade. Via o respeito a admiração que o povo tinha com o rio onde tudo girava em torno da agua: a economia, a cultura as historia bizarras que meu pai me contava. Hoje parei pra pensar o que fizeram com o nosso rio onde suas margens eram verdes hoje vejo o cinza das quemaidas, o desmatamento das arvores onde brincavamos, onde sua agua era limpida e pura vejo hoje a sujeira dos esgotos, e ainda se for fala da perda de indentidade cultural que estamos passando onde quase ninguem se importam com a historia da nossa cidade e com o proprio rio. Ha tempos que estou observando o rio se estreitando, a agua diminuido e o povo não se dando conta do real problema. Como eu queria voltar ao passado mais ja que não e possivel so me resta lagrimas, lagrimas de saudade.