SINDROME DE DOWN
Venho por meio de este trabalho descrever sobre uma síndrome muita conhecida atualmente ‘’a síndrome de down’’, mas que apesar de ser muito falada e comentada ainda há pessoas que demonstram preconceito e rejeição aos portadores.
Uma síndrome que se manifesta devido ao erro que ocorre na divisão do cromossomo 21, e que aumenta muito as chances de uma criança nascer portadora quando seus pais já tiverem uma idade relativamente avançada.
Síndrome de down
O primeiro relato sobre a síndrome foi feito entre 1864 e 1866, pelo médico inglês John Langdon Haydon Down, que trabalhava em uma clínica para crianças com atraso neuropsicomotor, em Surrey, na Inglaterra. Ele listou com clareza as características físicas similares que observou em alguns filhos de mães acima de 35 anos de idade, descrevendo as crianças como “amáveis e amistosas”. Influenciado pela Teoria da Evolução de Charles Darwin, o médico explicou a síndrome estabelecendo uma teoria étnica, sugerindo ser a síndrome um “estado regressivo da evolução”. Após a descrição de Down, os estudos sobre a causa da síndrome atribuíram-na à tuberculose, à sífilis e ao hipotireoidismo, sendo os pacientes considerados como “crianças inacabadas”.
Durante o período que antecedeu a identificação da alteração cromossômica, os pacientes foram rejeitados e mantidos sob-regime hospitalar, em condições precárias.
Em 1959, quase cem anos após a descrição do Dr. Down, os cientistas Jerome Lejeune e Patrícia Jacob, trabalhando de forma independente, determinaram a causa do até então “mongolismo”, como sendo a trissomia do cromossomo 21.
A síndrome de Down é um problema genético relativamente frequente, se comparado com outras síndromes cromossômicas, pois atinge cerca de 1 em 600 bebês nascidos vivos. A explicação para tal síndrome se deve ao fato de que cada pessoa possui 46 cromossomos (onde ficam os genes) no núcleo de todas as suas células. As únicas células que têm menos cromossomos são os gametas