O diretor James Bridges dirigiu o filme “Síndrome da China” baseado em um roteiro feito pelos roteiristas Mike Gray e Thomas Steven Cook, e se refere a um hipotético caso de acidente e fusão do núcleo de uma usina nuclear de geração de energia. O nome “Síndrome da China” é baseado na idéia de que nada pararia um núcleo em fusão e que este iria afundar na Terra em direção ao seu lado oposto. No entanto no próprio filme é explicado que isso seria impossível, e que o núcleo em processo de fusão não chegaria nem ao centro da terra. Ele afundaria no solo até que explodiria ao entrar em contato com camadas subterrâneas de água. O Longa metragem levanta propositalmente as questões mais duvidosas sobre quão realmente segura as usinas nucleares realmente são e é - mesmo tendo um caráter de questionamento político - um filme bem feito, bem produzido, com bons atores e roteiro. Os eventos que levam ao acidente são, na verdade, baseados em ocorrências reais nas usinas nucleares. Ainda que tenha todos esses aspectos e elementos factuais, o filme não é, na verdade, sobre energia nuclear. O foco central é o comportamento humano diante da crise - que envolve o espectador com a estória - através do relacionamento público da empresa gestora da planta de Ventana com a mídia e opinião pública, levantando questionamentos a respeito dos riscos desse tipo de usina. De início, o filme mostra que existe a intenção de divulgar quase que como uma propaganda a usina, com interesse na melhoria da opinião pública já que uma nova usina entrará em operação. Pelo lado da empresa, são vistos constantemente discursos em defesa da usina, com ênfase nas precauções e sistemas de segurança. Desde o princípio, quando é mostrada a equipe de jornalistas dentro da usina, percebe-se claramente o tom simplista pelo qual é tratado o tema pelo dirigente da empresa, como se assim fosse. Durante a visita da equipe de jornalismo, no entanto, ocorrem tremores de terra que foram causados por um problema de