Sindicato
Em 1961 Jânios Quadros renuncia seu cargo de presidente do Brasil após 7 meses de candidatura buscando sua consideração diante os militares e a população. Acreditava que com esse ato, os ministros militares impediriam a posse do vice-presidente João Goulart e lutariam para que Jânio retornasse ao cargo. Entretanto, a ideia de Jango não deu certo. Embora os militares tivessem enviado um documento a câmara para impedir a posse de Jango, os sindicatos junto com os políticos democráticos, militares nacionalistas e outros setores populares foram às ruas para que então o vice-presidente assumisse a presidência assim como deveria ser, e por fim conseguiram evitar este primeira tentativa de golpe militar. Desta forma Jango assume o cargo.
Com a derrota, despertou a ira nos conservadores que decidiram realizar um golpe político elaborando uma ementa constitucional que determinaria o regime parlamentarista no Brasil, isto é, a posse presidencial seria decidida pela cúpula do senado e não mais pelo povo, mas não ficou por isso mesmo. Empossado, Jango incia a luta para definir qual data seria o plebiscito que definiria qual seria a forma de governo no Brasil, parlamentarista ou presidencialista.
Com essas demissões, Jango deveria indicar um novo gabinete dos ministros e por isso os conservadores políticos uniram-se para rejeitar quaisquer indicação pois na certa apoiaria o presidente na luta pela realização das Reformas de Base - uma de suas posições frente ao cargo - e contra o parlamentarismo. João Goulart sem saída aliou-se ao PSD para indicação. Essa decisão teve como consequência aindicação da greve comandada pelo CGT (Comando Geral dos Trabalhadores), pois embora acreditassem em Jango, os setores sindicais queriam ministros democráticos e nacionalistas no gabinete.
A greve estava prevista para o dia 05 de julho