Sindicato e desenvolvimento no Brasil - José Albertino Rodrigues
José Albertino Rodrigues
Seminário – Desenvolvimento do sindicalismo no Brasil
Brisa de Souza Araujo –
Caio Giovanni – 707552
Guilherme Escapacherri – 706894
Maria Fernanda Bianchini Calzada – 705145
Santo André, 10 de maio de 2013
Desenvolvimento do sindicalismo no Brasil
1- Fases do movimento sindical brasileiro.
A caracterização das fases é feita em termos políticos, com o surgimento de correntes reformista-revolucionárias surgidas no Brasil em contraposição às correntes tradicionalistas dominantes. Essas novas correntes buscaram conquistar as bases populares ou operárias, fazendo o operariado brasileiro evoluir, desta maneira, como os de outros países que saíram de uma estrutura rural arcaica para uma estrutura urbano-industrial. O autor nos norteia a respeito do que será tratado no livro, a seguir: “são as seguintes as fases que indicamos e procuraremos caracterizar sumariamente; 1) período mutualista (antes de 1888) 2) período de resistência (1888-1919) 3) período de ajustamento (1919-1934) 4) período de controle (1934-1945 5) período competitivo (1945-1964)”.
O Período Mutualista
Segundo o autor, o primeiro momento não é exatamente um período sindical, mas é importante para o sindicalismo na medida em que guarda os elementos embrionários que dariam origem ao sindicalismo que vem logo após a abolição da escravatura. O caráter dessas organizações pioneiras também é um pouco distinto do que se considera um sindicato. Tratava-se, na verdade, de associações mutualistas,(antes da abolição), cujo objetivo principal era conceder auxílio aos profissionais de uma determinada categoria quando estes estivessem com dificuldades financeiras, impossibilitados de trabalhar ou mesmo desempregados. Rodrigues destaca que as tentativas de organização se deram em alguns setores em que o trabalho já era livre, mesmo antes da abolição:
“O trabalho livre se restringia a algumas