sincope e epilepsia
Síncope refere-se à alteração transitória da consciência acompanhada por perda do tônus muscular resultante de uma redução global aguda e reversível do fluxo sanguíneo cerebral. É uma das causas mais comuns de perda parcial ou total da consciência, sendo responsável por cerca de 3% dos atendimentos em setores de emergência. A prevalência da sincope foi de ate 47% em levantamentos com estudantes universitários ou jovens aviadores militares, sendo igualmente alta ou maior nas pessoas idosas. Em todas as formas de sincope, os sintomas resultam de uma diminuição súbita e critica da perfusão cerebral. As causas da sincope são diversas, e não há classificação uniformemente satisfatória. As características clinicas distinguem os diferentes tipos de sincope.
Embora a sincope em geral seja um distúrbio benigno, quase um terço das pessoas que apresentam sofrem lesões, como fraturas do quadril ou dos membros. A morbidade adicional pode estar relacionada à causa subjacente da síncope.
As causas cardiovasculares são mais comuns, embora os mecanismos exatos variem e incluam hipotensão, arritmias ou inibição cardíaca direta. A inibição cardíaca direta é responsável pelas formas vasovagais comuns de sincope; a bradicardia e a hipotensão são respostas anormais docorrentes da ativação de mecanorreceptores miocárdicos. A sincope também pode ocorrer quando o tônus vasomotor é alterado.
Ao relatar uma sincope, muitos pacientes dizem que “desmaiei” ou “ passei mal”. A anamnese cuidadosa, com atenção ao significado que os pacientes dão ás palavras, é fundamental para diferenciar a síncope de outros distúrbios. Pontos diferenciais importantes da sincope incluem os estímulos ou situações precipitantes, a natureza da queda, o caráter e a evolução dos sintomas prodrômicos, e a ausência de qualquer fase pós-ictal verdadeira.
A descrição a seguir é típica da maioria dos eventos sincopais. Na fase premonitória, a pessoa sente-se atordoada e frequentemente apreensiva com uma