epilepsia
Na maior parte dos casos de epilepsia desconhece-se a origem da doença, embora algumas pessoas desenvolvam epilepsia posteriormente a lesões cerebrais, AVC, tumores cerebrais, toxicodependência ou alcoolismo, entre outros. Os ataques epilépticos são o resultado de atividade excessiva e anormal das células nervosas do córtex cerebral.4 O diagnóstico geralmente pressupõe excluir outras condições que possam provocar sintomas semelhantes (como a síncope) e perceber se existem quaisquer causas imediatas. A epilepsia é muitas vezes confirmada através de um eletroencefalograma (EEG).
A epilepsia não tem cura, embora os ataques possam ser controlados com medicação em cerca de 70% dos casos.5 Em pessoas cujos ataques não respondem à medicação, pode-se considerar cirurgia, neuroestimulação ou alterações na dieta. Nem todos os casos de epilepsia se prolongam durante toda a vida e há um número significativo de pessoas que melhoram até ao ponto de já não ser necessária qualquer medicação.
Cerca de 1% da população mundial (65 milhões de pessoas) tem epilepsia.6 Aproximadamente 80% dos casos ocorrem em países em vias de desenvolvimento.3 A ocorrência de epilepsia torna-se mais comum à medida que a idade avança.7 8 Em países desenvolvidos, a ocorrência de novos casos é mais frequente em crianças e idosos,9 enquanto que em países em vias de desenvolvimento é mais frequente em crianças mais velhas e jovens adultos.10 Entre 5 e 10% de todas as